2 dias na estrada

Continuando...

Levantamos de madrugada e colocamos as crias na kombi. Entre um acordar e outro conseguimos sair da Granja do Torto as 4:50h (Horário de verão), tempo chuvoso e 46058Km no velocimêtro.
Fizemos nosso roteiro de viagem pesquisando melhores estradas na internet e tb compramos um guia 4 rodas para nos ajudar, dentro das pesquisas encontrei o Abreu do Expressão da Liberdade que já tem costume de fazer esse trajeto a anos e conhece bem todas as rotas. Foi super 10!!!!! Usamos muito as dicas dele e confirmamos os trechos ruins e tomamos cuidado.
Até a hora do almoço estavamos todos tranquilos, paramos por volta das 14h em Luiz Eduardo Magalhães (LEM) para almoçar e trocar de motorista, George foi descansar enquanto eu dirijo um pouquinho. Prevendo uma situação irritante, tratamos de dopar as meninas com dramim e seguir viagem feliz e contente.
Passado um tempo, Mel (2 anos) e Leona (4 anos) acharam uma bolsa de maquiagem e elas por elas mesmas se maquiaram, meudeusuuuu, ficaram parecendo a bruxa do 71. Rimos à vera...
As meninas dormem tranquilas e amontoadas no banco de trás.

Depois de maquiar, dormem lindas e belas!!

A Iara sempre ali com Miriá e Agnes amontoadas nela e nada reclamou.

Chegamos em Ibotirama mais ou menos 20h, conforme nos programamos. Tinhamos deixado um hotel agendado, mas não ficamos satisfeitos e fomos procurar outro. Levamos um tempo até encontrar algo que nos acolhesse de maneira adequada. Enfim encotramos!!! A pousada estava inaugurando justamente nesse dia. Maravilha, cheirinho de coisa nova e disposição dos donos de nos receberem com tanta criança. Tudo bem??? Rsrsrsrsr, a Sol foi pro quarto com as gurias para dar banho, eu arrumando a kombi pro dia seguinte e George comprando um lanche para as meninas. Estavam já as duas menores prontas pro chuveiro e adivinhem o que aconteceu??? A luz acabou... horas depois todos de banho tomado deitados e quase todos dormindo, eu quase morro de calor e resolvo trocar p/ um quarto com ar, pois o ventilador não era suficiente. Pronto, uma nova bagunça começa, rsrsr... E lá vai o George mudar minhas coisas de quarto... A Mel começa a chorar e eu fico horas a fio cantarolando todo meu repertório de música de ninar e nada, fui  dormir com ela ainda acordada, mas já bem tranquila.
No dia seguinte queriamos sair cedinho e pimba, esqueci que lá não tem horário de verão e lentei cedo demais, tivemos que ficar esperando um pouco pra tomar café da manhã e partir rumo à Salvador.
Mais ou menos um hora depois de sair, eu no volante e powwww, o pneu furou. Paramos tudo!!! Trocamos o pneu e fomos procurar uma borracharia, daqui a pouco me volta o George rachando de rir e diz: Chegamos na Bahia, rsrsrrsrs.


Quase 10 da manhã paramos para comprar outro pneu e George lembrou-se de trocar a maçaneta do vidro da janela. Daqui a pouco volta ele.
- O cara daqui é baiano mesmo. Eu pedi pra ele a maçaneta perguntando se tem e ele me respondeu: 
-Rapaz, tê até tem, mas tá uma bagunça danada aqui dentro.
-Tudo bem, eu espero vc procurar.
E o cara não titubeou, mas que depressa disse:
-Não, eu já tava saindo.
E foi embora sem pensar duas vezes.


Relato de Maria do Sol no nosso diário de bordo

Seguindo viagem passamos por Itaberaba e erramos o caminho, acabamos indo pelo trevo de Argoim ( E deixo claro: lá é um perigo, um trevo da morte!!!) com trânsito intenso de caminhão e tudo engarrafado. Acabou por retardar nossa chegada a Salvador.
Esse segundo dia foi um pouco mais irritante, a Mel veio completamente fora do ritmo. As meninas todas dormiam e ela só acordada, o dramim não fazia efeito nenhum. Só lá pras 21h é que ela foi adormecer.
Durante o engarrafamento nos divertimos com buzinasso e com tentativas frustradas de ultrapassar alguém, rsrsrsr...

Pegavamos um pedaço em acostamento, uma pista paralela e sempre que voltavamos estavamos atrás do mesmo ônibus.

Entrando na chapada diamantina.

 

Essa jaca, vai ficar pra história, vcs não perdem por esperar.